A enxaqueca é uma das formas mais comuns de dor de cabeça, afetando cerca de 15% da população brasileira, com maior prevalência em mulheres. Diferente de uma cefaleia comum, a enxaqueca é uma condição neurológica que pode durar horas ou dias, acompanhada de sintomas que incapacitam a pessoa, como náuseas e sensibilidade à luz. Ela não é apenas “dor de cabeça” – é uma interrupção na vida cotidiana.
Neste artigo, desvendamos os sintomas da enxaqueca, suas causas e dicas práticas para gerenciá-la. A Dra. Melissa Dias, médica pós-graduada em Medicina da Dor, traz orientações para ajudar você a identificar e lidar com essa condição, enfatizando a importância de uma avaliação médica para um plano personalizado.
O Que é Enxaqueca? Uma Condição Neurológica Complexa
A enxaqueca é uma doença neurológica caracterizada por crises recorrentes de dor de cabeça moderada a intensa. Ela envolve alterações no cérebro e nos vasos sanguíneos, com fases que podem incluir aura (alterações visuais ou sensitivas) e pós-crises de exaustão. A Sociedade Brasileira de Cefaleia classifica a enxaqueca em episódica (menos de 15 dias por mês) ou crônica (mais de 15 dias).
Embora não seja fatal, a enxaqueca pode ser debilitante, levando a ausências no trabalho e limitações sociais.
Sintomas da Enxaqueca: Do Início à Recuperação
Os sintomas variam, mas incluem:
- Dor Pulsátil: Geralmente de um lado da cabeça, latejante, piorando com atividade física.
- Náuseas e Vômitos: Sensação de enjoo que pode acompanhar a dor.
- Sensibilidade Sensorial: Fotofobia (luz), fonofobia (som) e osmofobia (cheiros), forçando isolamento.
- Aura (em alguns casos): Visão de flashes, pontos cegos ou formigamento antes da dor.
- Sintomas Pós-Crises: Fadiga, irritabilidade ou dificuldade de concentração.
Esses sintomas podem durar de 4 a 72 horas, impactando a produtividade e o humor.
Causas e Gatilhos da Enxaqueca: Fatores que Desencadeiam as Crises
As causas exatas envolvem genética e desregulações neurológicas, mas gatilhos comuns incluem:
- Hormonais: Flutuações menstruais ou uso de contraceptivos.
- Alimentares: Chocolate, queijos envelhecidos, álcool ou cafeína em excesso.
- Estresse e Sono: Tensões emocionais ou padrões irregulares de sono.
- Ambientais: Mudanças climáticas, luzes fortes ou odores intensos.
Identificar gatilhos pessoais é chave para prevenção.
Dicas para Gerenciar a Enxaqueca: Estratégias Diárias e Profissionais
Gerenciar a enxaqueca exige hábitos preventivos:
- Registro de Crises: Anote gatilhos para identificar padrões.
- Rotina Saudável: Sono regular, hidratação e exercícios moderados.
- Técnicas de Relaxamento: Meditação ou acupressão para reduzir estresse.
- Suporte Médico: Monitoramento com especialista para ajustes no estilo de vida.
Uma consulta com especialista em Medicina da Dor, como a Dra. Melissa Dias, pode ajudar a explorar opções integrativas adaptadas ao seu perfil, focando no controle dos sintomas.
Conclusão
A enxaqueca é uma condição que exige atenção e estratégias personalizadas para minimizar seu impacto. Compreender seus sintomas e gatilhos é o caminho para crises menos frequentes e uma vida mais equilibrada.
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